Compositor: Wystan Hugh Auden
Dama, lamentando nas encruzilhadas
Você encontraria o teu amor
No crepúsculo com suas penumbras cinzentas,
E com o falcão sobre suas luvas?
Suborne os pássaros, logo depois os galhos
Suborne-os para que fiquem mudos,
Contemple o sol quente sobre o céu,
Que a noite pode vir.
Sem estrelas são as noites de viagem,
Sombrios, os ventos do inverno;
Fuja com o terror tudo antes de você
E se arrependa por detrás.
Fuja até que você ouça do oceano
O choro da eternidade;
Profundo, embora possa ser amargo
Você deve bebê-lo até secar.
Desgaste paciência nas menores
Masmorras do mar,
Buscando através dos destroços de naufrágio encalhados,
Pela chave dourada.
Empurre-o para o fim do mundo, pague-o
Guarde o pavor com um beijo;
Atravesse a ponte podre que cambaleia
Em cima do abismo.
Lá permanece em pé o castelo deserto
Pronto para se explorar;
Entre, suba a escadaria de mármore
Abra a porta trancada
Atravesse o salão vazio e silencioso,
Dúvidas e passado de raiva;
Sopre as teias de aranha do espelho
Veja a si mesmo enfim.
Ponha a sua mão atrás do lambril,
Você fez a sua parte;
Encontre o canivete lá e mergulhe-o
Em seu falso coração.